Publicado em: 30 de março de 2021
Não adianta ter processos bem detalhados, dispor de equipamentos e soluções de vanguarda se o principal ativo – o capital humano – não estiver preparado para compreender e colocar em prática diariamente as estratégias e metas estabelecidas.
Mais que preparar, capacitar funcionários é descortinar horizontes para o crescimento profissional. Daí a importância da medida para assegurar a qualidade das equipes para alcançar os melhores resultados.
Segundo o conferencista John Maxwell, “as pessoas que alcançam seu potencial pensam em aperfeiçoamento”. No atual cenário da pandemia, a máxima ganha destaque, já que aperfeiçoar serviços e soluções na cadeia produtiva da limpeza profissional é de suma importância para colaborar com ambientes mais saudáveis.
Mas é preciso entender a diferença entre capacitação e qualificação profissional. A primeira é a forma como uma empresa prepara suas equipes para atender as demandas de mercado.
Já a qualificação é uma iniciativa que parte do profissional para aperfeiçoar as habilidades e agregar valor ao seu currículo. Ou seja, a qualificação dá a base necessária e a capacitação estimula o crescimento contínuo, com desenvolvimento de questões técnicas e comportamentais.
Daí a relevância do assunto, visto que o capital humano é o principal ativo dentro de uma empresa. Ao investir na capacitação de seus colaboradores a organização possibilita não somente o desenvolvimento dos profissionais, mas também o crescimento do mercado como um todo.
Além disso, para os especialistas da área, ao estimular a capacitação as empresas evitam a rotatividade de pessoal. E isso resulta no aumento da competitividade e da produtividade. Assim sendo, o esforço conjunto entre organizações e equipes rende bons frutos.
Cátia Regina Franco Zucoloto, diretora geral na Empresa Capixaba.
Na prática, em organizações como a Empresa Capixaba – associada Abralimp – a capacitação é uma ferramenta utilizada com frequência. “É muito importante, pois o treinamento mantém as equipes atentas aos processos, além de reforçar os conceitos e ajustar a experiência”, assegura a diretora geral Cátia Regina Franco Zucoloto.
Segundo ela, a meta da companhia é atingir 100% dos colaboradores através dos treinamentos mensais realizados. “Utilizamos, principalmente, os externos e no formato EAD”.
Luiz Mattos, da Limp Serv, outra empresa associada Abralimp, destaca que somente funcionários motivados e bem treinados estão aptos a prestar serviços especializados e fazer a diferença.
Mas como dar continuidade à estratégia em tempos de pandemia? Mattos lembra que antes da crise sanitária por questões conjunturais – implantações de urgência, rotatividade de pessoal, entre outras – o índice de treinamento das equipes girava em torno de 45%.
“A partir da pandemia e, em função das novas necessidades, dos cuidados e responsabilidade que passamos a ter com a saúde e a segurança dos colaboradores e clientes passamos a realizar um processo de treinamento intenso, com índice de 100%”.
Na Limp Serv as equipes são treinadas através dos cursos da UniAbralimp e da Abecam. Além disso, internamente são ministradas vídeo aulas pela Coordenação Operacional e RH. “Nenhum novo colaborador, por mais experiência comprovada que tenha, é integrado sem treinamento”, assegura Mattos.
A Empresa Capixaba segue a mesma estratégia ministrando vários cursos internamente, além de disponibilizar oportunidades em cursos externos para as equipes. “Incentivamos os colaboradores a participar”, diz Cátia.
Luiz Mattos, diretor da Limp Serv.
Com a pandemia, o mercado de limpeza profissional ganhou evidência e está a cada dia mais competitivo. Desta forma, alguns pontos devem ser observados para otimizar o desenvolvimento dos profissionais.
Entre eles está a análise constante das equipes para entender como os treinamentos podem potencializar as qualidades e ajudar a contornar eventuais pontos fracos. Ter o controle dos processos e da metodologia empregada de modo a atender as reais necessidades dos profissionais, dos clientes e do mercado é outra medida imprescindível.
E, de suma importância, a avaliação dos resultados, além de critérios como motivação, produtividade e relação interpessoal. “Cursos e Treinamentos são a base teórica, fornecem os “fundamentos”. Para assimilação desses fundamentos e a sua correta aplicação, a prática é essencial, e isso se dá através de acompanhamento contínuo”, atesta Mattos.
Segundo o executivo, ao aliar o conhecimento adquirido à prática torna-se perceptível o aumento da produtividade e da qualidade dos serviços. “Os colaboradores também passam a perceber a importância do seu trabalho”, destaca.
A fim de facilitar o acompanhamento do processo Matos conta que para cada tipo de serviço são preparadas normas e rotinas, definidas e registradas no “Manual de Procedimentos”. Essas informações são utilizadas para avaliação e acompanhamento de Controle de Qualidade e nível de satisfação do cliente.
“Após a implantação dos serviços os profissionais passam por um treinamento técnico operacional específico no local, incluindo a correta utilização de equipamentos e produtos industriais da mais alta qualidade, o que garante o sucesso da operação”, revela.
Cátia explica que eles também lançam mão do critério de avaliação individual e o retorno dado pelos clientes na prestação de serviços para avaliar o alcance das ações utilizadas nos programas de capacitação adotados pela empresa. “Além disso, fazemos pesquisas e check list com acompanhamento dos clientes”.
Sem dúvida, motivar os profissionais a aderir aos programas de capacitação é outra medida essencial para obtenção de resultados positivos. “Por isso, a participação em congressos, cursos e feiras especializadas, como a Higiexpo, constituem uma forma de transformar os profissionais em agentes multiplicadores de treinamento pela transmissão e prática dos conhecimentos”, finaliza Mattos.
Fonte: ABRALIMP.
Foto/Divulgação: ABRALIMP.