Atomização, nebulização e pulverização: saiba as diferenças de cada um destes processos de limpeza

A Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) explica que a eficácia de cada procedimento depende das características do ambiente e do produto utilizado

São diversos os processos de limpeza utilizados com o objetivo de conter a proliferação do novo coronavírus e alguns processos acabaram se popularizando, como a atomização, nebulização e pulverização. No entanto, suas características, qualidades e finalidades geram dúvidas em quem busca contratar uma limpeza eficiente.

Neste contexto, a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) elaborou uma lista com os atributos de cada método. A Associação destaca que a efetividade e o sucesso de cada um deles está relacionado ao produto químico selecionado. Confira:

Atomização

Método de controle, consiste na aplicação de desinfetantes, por meio de um aparelho atomizador, promovendo o fracionamento das gotas em finas partículas, que permanecem por períodos variáveis em suspensão no ambiente. Na limpeza profissional, é utilizado principalmente na desinfecção de ambientes, ao transformar um produto químico em pequenas partículas, gerando uma névoa.

A atomização ocorre por meio de um equipamento que produz uma corrente de ar de alta velocidade. Seu grande diferencial com relação à pulverização é o longo alcance do processo de aplicação, chegando até 15 metros de distância. Desta forma, a atomização é recomendada para áreas com grandes alturas, como prédios, depósitos e galpões. Por meio de ventilação forçada, o produto é lançado com um grande poder de alcance por meio de um “jato líquido”.

Principais Características:

 – Longo alcance

– Quebra de gotas entre 50 e 100µm (depende do bico)

– Alta vazão (depende do bico)

Nebulização

Processo mecânico de geração de névoa com finas partículas suspensas, caracterizado pelo tamanho de gota que chega em média (DMV) a 30 µm e que possui vazão menor, quando comparada ao atomizador e ao pulverizador.

Devido ao alcance mais curto, é indicado para aplicação em locais sensíveis, por exemplo, nos estofados, pois não irá molhar a superfície. No caso de superfícies horizontais ou verticais, a solução não irá escorrer e, assim, permitir a desinfecção.

Principal Característica:

– Quebra de partículas até 30µm

Pulverização

Pulverizar significa distribuir uma substância líquida em pequenas partículas. Este processo mecanizado ocorre por meio de uma calda (suspensão ou diluição) de um produto químico em um líquido, geralmente água colocada em um tanque no pulverizador.

O principal objetivo é produzir gotas com o máximo de cobertura possível. A aplicação é a deposição das gotas com tamanho e densidade adequados ao objetivo proposto.

Na pulverização o detalhe mais importante é o tamanho da partícula gerada e seu espectro. O aumento da vazão de aplicação tem influência direta sobre o tamanho da partícula. Quanto maior a densidade das gotas sobre a superfície, maior será a dose recebida e a eficácia. Um dos fatores principais para o sucesso da aplicação é a escolha correta do bico. Três itens também são destacados importantes para esse processo:

– Produto certo (dose efetiva, uso correto e seguro);

– Bem aplicado (diâmetro da gota, deriva, deposição);

– Momento certo (condições em que o problema a ser controlado ou manejado apresenta-se mais suscetível ao produto aplicado)

Principais Características:

– Curto alcance

– Tipos variados de bicos podem ser utilizados

– Controle de vazão por aplicação (conforme o bico selecionado)

– Pode-se quebrar a partícula, conforme a necessidade (a depender do bico)

– O bico regula o fluxo do líquido, o tamanho das gotas e a forma da área pulverizada

  

Fonte: ABRALIMP – Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional por ADS Comunicação Corporativa.

Foto/Divulgação: ABRALIMP.