Os últimos trinta anos do mercado de limpeza profissional e as perspectivas no pós pandemia

Higiplus Entrevista conversou com Ricardo Vacaro sobre as transformações vividas pelo setor e as novas oportunidades trazidas pela Covid-19

Mais que uma entrevista. Uma aula sobre o mercado de limpeza profissional. Assim foi o bate papo com Ricardo Vacaro, fundador e um dos primeiros presidentes da Abralimp. Durante o programa o empresário teceu considerações sobre o mercado de limpeza profissional e a importância do setor no atual contexto da pandemia.

Ao longo das três últimas décadas o mundo viveu grandes transformações: políticas, científicas, de comportamento e conhecimento. Mas nenhuma trouxe mudanças tão impactantes como a pandemia do coronavírus.

Com vasta experiência, além de empresário, Vacaro é diretor geral da RL Higiene; fundador e presidente do conselho deliberativo da Allia Higiene; e participações no Instituto Akatu, Instituto Cidades Sustentáveis e Instituo Ethos, o convidado fez um resgate histórico do mercado, além de reflexões sobre o atual momento e perspectivas para a nova realidade.

“O processo de amadurecimento do setor sempre foi muito lento em relação à importância que a limpeza tem no mercado. Objetivamente foi preciso um empurrão de uma crise sanitária dessa magnitude para que as pessoas entendessem essa conexão: limpeza x saúde, limpeza x bem estar e limpeza x sustentabilidade”, enfatizou o convidado. “É importante que a limpeza esteja apostos para enfrentar à altura novos desafios”.

Capacitação do profissional foi outro ponto destacado durante a conversa. “Ela sempre foi fundamental e o elemento humano na limpeza é indispensável. Além disso, o setor emprega majoritariamente a base da pirâmide. Portanto, cabe às lideranças e empresários o esforço de capacitar essa força de trabalho”, disse.

Para Vacaro, habilitar essas pessoas diante da alta complexidade trazida pela pandemia é imprescindível para que todos os agentes atuem como protagonistas diante da crise atual.

A limpeza começa dos hábitos individuas de higiene. “A primeira função da limpeza é proteger a saúde das pessoas”. A partir daí a sustentabilidade do planeta entra em cena – e deve estar no radar – já que o atual momento exige a adoção de medidas que garantam a saúde, principalmente em ambiente públicos para evitar contaminação. “Assim que dominarmos essa situação precisaremos retomar o caminho da sustentabilidade com ciência e bom senso.”

A indústria de limpeza sempre esteve atenta a produtos para combater bactérias e tratar superfícies, entregando soluções à altura. “Mas a questão da limpeza lida com o invisível. Por melhor que seja o desinfetante, ninguém vê. O maior desafio de toda a cadeia produtiva então é a comunicação para que o mercado, com um esforço para mostrar o que está sendo feito de forma correta”, destacou.

“O que estamos tendo é uma grande oportunidade. Mas se não fizermos nada para consolidar e mudar esse processo não alcançaremos os objetivos. Precisaremos trabalhar muito em conjunto, envolvendo os clientes nesta conversa para o saldo sejam resultados duradouros”, argumentou o entrevistado.

Clique aqui, para assistir esse bate papo na íntegra!

Fonte: ABRALIMP – Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional.

Foto: Divulgação.